sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Parabéns ao Atlético, campeão da Copa do Brasil

O Atlético foi campeão da Copa do Brasil de forma incontestável. Dono de viradas "impossíveis", os comandados pelo técnico Levir Culpi escreveram uma linda história de superação, garra e amor pelo clube. Sempre em sintonia com sua torcida, o time alvinegro mostrou que fé e perseverança são a chave para uma conquista.

E título veio do jeito que o torcedor se acostumou nos últimos. Em 2013, quando venceu a Libertadores, o Galo fez o atleticano sofrer. Este ano, não foi diferente. Para erguer o inédito título da Copa do Brasil, duas viradas espetaculares, contra Corinthians e Flamengo. Na final, o maior rival.

Ontem, li na rede social do meu amigo Henrique Bastos a mais pura verdade. Ele disse o seguinte "para quem estava de fora dessa decisão, os dois jogos foram completamente sem graça (claro que para os atleticanos foi maravilhoso). A gente esperava dois jogos pegados, o pau quebrando, guerra, sangue e talvez até uma decisão por penal. Mas o que vimos foi um baile e um nó tático do Levir. Parecia até que o Atlético que precisava do resultado ontem (quarta-feira). O Cruzeiro completamente cansado e omisso não passou de uma presa fácil para o GALO, assim com um cordeiro é para um lobo".

Não tem o que discutir. Foi exatamente esta a sensação por todo o Brasil. Aos atleticanos, a glória. Aos cruzeirenses, desdém. Ao restante dos torcedores, um domínio absoluto dos alvinegros, que, de longe, não teve graça. Quem esperava um confronto duro, com placares até mais elásticos e oportunidades de gol para ambos os lados, se decepcionou. Nos dois jogos da final, somente o Galo jogou. O Cruzeiro sucumbiu diante da superioridade tática do Atlético.


Ao final de tudo, devemos reconhecer que venceu quem mereceu. Assim como o Cruzeiro mereceu vencer o Campeonato Brasileiro. Legal é que a Dilma, também atleticana, venceu as eleições presidenciais. Pena para o Aécio, que ficou sem ganhar nada este ano.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Confronto histórico na final da Copa do Brasil: análise tática, pontos fortes e fracos de Atlético e Cruzeiro

Atlético e Cruzeiro se enfrentam hoje, ás 22 horas, no Mineirão, pela final inédita da Copa do Brasil. Enquanto os alvinegros buscam o primeiro título, os celestes querem o além do penta, a tríplice coroa este ano. No dia 12 de novembro, o Galo venceu a Raposa no Independência, por 2 a 0, e leva vantagem na grande decisão. Caso o resultado se repita, desta vez favorável ao Cruzeiro, os times decidem nos pênaltis quem leva a taça.

ESCALAÇÕES
Atlético: O time definido pelo técnico Levir Culpi tem apenas uma alteração em relação ao jogo no Independência. Com Josué suspenso, quem deve assumir a vaga é o volante Rafael Carioca. Portanto, o Galo está escalado desta forma: Victor; Marcos Rocha, Jemerson, Leonardo Silva e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Dátolo, Luan e Carlos; Diego Tardelli.
Cruzeiro: O técnico Marcelo Oliveira tem problemas para escalar o Cruzeiro. Em jogo válido pela 36 rodada do Campeonato Brasileiro, que garantiu o título para o time celeste, o lateral direito Mayke, um dos destaque da equipe na temporada, sentiu dores na região posterior da coxa esquerda e é dúvida. Para o seu lugar, deve ser escalado o zagueiro Léo, ou um dos volantes Henrique e Willian Farias. Este último é o favorito. A Raposa deve seguir assim: Fábio; Willian Farias (Mayke), Léo, Bruno Rodrigo e Egídio; Henrique e Lucas Silva; Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Willian; Marcelo Moreno.

DESFALQUES
Cruzeiro: o atacante Marquinhos não pode jogar a Copa do Brasil, pois já atuou pelo Vitória na competição. No departamento médico do Cruzeiro estão o lateral Ceará, o zagueiro Dedé, o volante Tinga e o meia Alisson.
Atlético-MG: Josué, suspenso, Edcarlos, com lesão muscular na coxa direita, e Lucas Cândido, em recuperação de cirurgia no joelho direito, não encaram a Raposa.



ANÁLISE DO GALO
O Atlético joga no esquema 4-2-3-1. A linha com quatro homens atrás são avançadas e ajudam o meio de campo a pressionar o adversário. Os laterais Douglas Santos e Marcos Rocha jogam adiantado e avançam sempre que estão com a bola. Os volantes sobrem bem as subidas dos alas e os dois pontas, Luan e Carlos marcam a saída de bola do adversário. Desta forma, prejudicam o toque de bola do outro lado.
Outro fator importante são as bolas alçadas na área pelo lateral Marcos Rocha, que tem sido arma do Galo há mais de dois anos. Desde a reinauguração do Estádio Independência, o jogador se especializou em jogar a bola na entrada da pequena área, jogada semelhante a que o time inglês do Stoke City já realiza há vários anos da Premier League. Time ensaiou jogadas, inclusive o segundo gol do alvinegro no primeiro jogo da final saiu desta arma.
Por fim, o Galo leva vantagem na velocidade do seu ataque. É, talvez, o setor ofensivo mais rápido do Brasil. Tem toque de bola eficiente, sabe explorar as fraquezas do adversário e joga 90 minutos pressionando pelo menos a partir do meio de campo. Dobra a marcação quando sente que pode roubar a bola ainda no campo de ataque para dar o golpe final e sacramentar com gol.
Ponto fraco: o Galo joga fora de casa e tem jogadores jovens, que podem sentir a pressão da torcida contra.

ANÁLISE TÁTICA DA RAPOSA
O Cruzeiro é extremamente técnico. Joga muito semelhante ao time do Atlético, uma vez que mantém esquema 4-2-3-1, com quatro homens na linha de defesa, que jogam avançados e facilitam a marcação de pressão no campo de defesa do adversário. Ambos os laterais também são ofensivos. Porém, com a possível lesão de Mayke, o provável substituto direito deve ficar mais recuado para os avanços mais consistentes do lateral esquerdo Egídio.
A maior arma do time Celeste são as avançadas do meia atacante Ricardo Goulart. Vive excelente fase desde os tempos de Goiás. No ano passado foi contratado pelo Cruzeiro e virou titular do time. É peça fundamental no esquema tático do técnico Marcelo Oliveira, que vê nele um jogador de velocidade e, acima de tudo, fator surpresa na área. Não por acaso, é o artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 15 gols.
Outra arma do time Celeste é a habilidade do meia Éverton Ribeiro. Eleito o melhor jogador do Brasileirão 2013, o canhoto tem sido um dos destaques da temporada. É rápido e habilidoso. Tem sempre uma jogada de efeito, que pode desequilibrar o esquema defensivo do adversário. Será, sem dúvida, um dos protagonistas da partida de hoje.
Ponto fraco: desfalques importantes e o cansaço do final de temporada podem prejudicar o time na partida.



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Parabéns ao Cruzeiro, tetracampeão Brasileiro!

Como era de se esperar, o Cruzeiro confirmou o favoritismo diante do Goiás e venceu por 2 a 1, carimbando o tetracampeonato brasileiro com duas rodadas de antecedência. O jogo foi disputado no Mineirão, neste domingo (23). Com a vitória, o time celeste chegou aos 76 pontos e não pode mais ser alcançado pelo segundo colocado, o São Paulo que tem 69 pontos.
Debaixo de muita chuva, já que o sistema de drenagem do estádio não suportou a quantidade absurda de água que São Pedro despejou em Belo Horizonte, Cruzeiro e Goiás fizeram um jogo com baixo rendimento técnico. Aos 12 minutos, Ricardo Goulart abriu o marcador, de cabeça, após cruzamento na medida do lateral Mayke.
O Goiás não se intimidou e buscou o empate. Após bobeira da defesa celeste, o atacante Samuel ficou sozinho, de frente com o goleiro Fábio, e bateu no canto esquerdo, sem chances para o arqueiro. Com o empate, a festa do título vinha sendo adiada, já que o São Paulo vencia o Santos por 1 a 0 naquele momento.
No segundo tempo, o Cruzeiro decretou a vitória após jogada de Willian. Ele cruzou na cabeça do meia Everton Ribeiro, que apareceu sozinho na pequena área para estufar as redes alviverdes.

GRUPO SELETO
O título conquistado pelo Cruzeiro neste domingo colocou o clube celeste em um seleto grupo de times que ganharam o Campeonato Brasileiro duas vezes consecutivas. O último time a conseguir essa façanha foi o São Paulo, de 2006 a 2008, quando foi tricampeão. Antes do Tricolor, o Corinthians também realizou o feito, em 1998 e 1999.
O Palmeiras é o único a ser bicampeão em ocasiões distintas: em 1972 e 1973; e em 1993 e 1994. A unificação dos títulos brasileiros anteriores a 1971 gerou uma situação bizarra para o time alviverde. Como conquistou a Taça Brasil e o Roberto Gomes Pedrosa em 1967, a equipe é considerada atualmente bicampeã brasileira no mesmo ano, mas por torneios diferentes.
Outros clubes que conquistaram o bicampeonato brasileiro foram o Flamengo (1982 e 1983) e o Internacional (1975 e 1976). Na época da Taça Brasil, o Santos de Pelé foi pentacampeão de maneira consecutiva, em 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965, tendo sua sequência interrompida pelo próprio Cruzeiro, em 1966.

RANKING
O Cruzeiro alcançou sua oitava conquista nacional de expressão. Com a unificação dos títulos anteriores a 1971, o clube celeste agora tem quatro Brasileiros e quatro Copas do Brasil, somando oito troféus ao todo. 
A Raposa igualou o Flamengo e o Corinthians, que também têm oito conquistas, mas com cinco Brasileiros e três Copas do Brasil cada. O Rubro-negro ainda reivindica o título de 1987, não reconhecido pela CBF. O maior campeão nacional é o Palmeiras, que este ano briga contra o rebaixamento. O Verdão conquistou oito Brasileiros unificados e duas Copas do Brasil.
Em segundo lugar está o Santos. O Peixe também ganhou oito Brasileiros, sendo seis deles com Pelé, e uma Copa do Brasil, totalizando nove títulos de expressão nacional. Entre os seis maiores vencedores, apenas o Cruzeiro não é do eixo Rio-São Paulo. O Grêmio é o sétimo maior campeão, com quatro Copas do Brasil e dois Brasileiros.

Com informações Gilmar Laignier / Superesportes

Marcelo Oliveira é saudado pelos jogadores campeões brasileiros (Foto: Denilton Dias / Agência Estado)

sábado, 22 de novembro de 2014

Reservas do Galo e titulares Celestes com focos diferentes na 36ª rodada do Brasileirão

Que os times mineiros vão bem no Campeonato Brasileiro, não é nenhum segredo. Que têm times bons, elencos fortes e torcidas que jogam junto com a equipe, também não é nenhuma novidade. Nesta 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, Atlético e Cruzeiro decidem seus futuros, que, cá entre nós, já está bem encaminhado, principalmente para o Cruzeiro.

Hoje, às 19h30, os reservas do Galo enfrentam a forte equipe do Inter, que também luta por uma vaga no G-4. O jogo será realizado no Beira-Rio, casa dos adversários gaúchos. Já o Cruzeiro enfrenta em seus domínios o Goiás, neste domingo (22), e já pode carimbar o tetra campeonato brasileiro.

O alvinegro mineiro foi confirmado pelo técnico Levir Culpi desta forma: Victor; Alex Silva, Edcarlos, Tiago e Pedro Botelho; Pierre, Josué, Eduardo e Daniel; Dodô e Marion. Já o Gigante da Pampulha vai com força máxima. Os comandados do técnico Marcelo Oliveira serão escalados assim: Fábio; Mayke, Leo, Bruno Rodrigo e Egídio; Henrique, Lucas Silva (Nilton), Everton Ribeiro e Ricardo Goulart; Willian e Marcelo Moreno.

Comandados pelo jovem Dodô, reservas do Galo têm nova chance. (Foto: Rodrigo Fonseca/ EM DA Press)


ANÁLISE
O Atlético aposta todas as suas fichas na Copa do Brasil. Mesmo perdendo o jogo diante do Inter, a decisão é acertada, já que o objetivo é poupar o time de uma viagem desgastante até o Sul do país. Melhor ainda se vencerem o jogo, consolidando lugar de destaque no G-4. O problema é que, caso a derrota seja confirmada, o time pode se distanciar do grupo que dá acesso à Libertadores. Isso, inclusive, porque enfrenta um adversário direto. Faltando duas rodadas para o fim do Brasileirão, talvez seja difícil confirmar uma vaga, caso também perca a decisão para o maior rival. Lembrando que o campeão da Copa do Brasil garante vaga direta na Libertadores.

O Cruzeiro também fez certo em jogar com força total. Deve, o quanto antes, confirmar a faixa de campeão Brasileiro e se concentrar posteriormente na grande decisão contra o Galo, pela Copa do Brasil. Porém, mesmo jogando em casa e precisando apenas de um empate, o time celeste vai jogar com todos os titulares. No fim da temporada, as chances de uma lesão são enormes. Além disso, os jogadores correm o risco de uma fadiga ainda maior, o que dificultará recuperação por parte dos atletas. Chegando cansados em uma decisão contra o maior rival, mesmo jogando com o apoio da torcida, o Cruzeiro pode não ter perna para aguentar os 90 minutos finais.

Técnico Marcelo Oliveira quer título do Brasileirão neste domingo. (Foto Leandro Couri /EM DA Press)

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Cruzeiro mais perto do título. Galo fora do G-4

A 34ª rodada do Campeonato Brasileiro foi ótima para o Cruzeiro e péssima para o Atlético. Enquanto o Gigante da Pampulha venceu, fora de casa, o Santos por 1 a 0, o Galo decepcionou a torcida após empate em 1 a 1, no Independência, com o Figueirense.
Com estes resultados, o Cruzeiro manteve quatro pontos de vantagem para o segundo colocado, o São Paulo, que já jogou pela 35ª rodada e empatou com o Inter em 1 a 1. Isso significa dizer que na quinta-feira (20), o time Celeste pode abrir 7 pontos na liderança, caso vença, fora de casa, o Grêmio. Se isto se confirmar, o Cruzeiro pode ser campeão já no final de semana, quando enfrentará o Goiás, em casa, no domingo (23).
Já com o vacilo em casa, o Atlético saiu do G-4. Tem apenas 58 pontos, dois a menos que seus concorrentes diretos à uma vaga na Libertadores (Internacional, Grêmio e Corinthians).

CRUZEIRO ACORDA NO SEGUNDO TEMPOR E VENCE
O primeiro tempo deu sono. A única oportunidade clara de gol foi com o jovem atacante santista Gabriel, que não fez jus à fama de "Gabigol". Ele limpou o goleiro Fábio e com o gol vazio bateu pra fora. Mesmo sendo pressionado pelo zagueiro Manoel, essa era a típica chance que poderia mudar o jogo, já que seria um gol no início da partida.
Bom para o Cruzeiro, que reagiu no segundo tempo após dura do técnico Marcelo Oliveira no vestiário. Os jogadores vieram outro para a etapa complementar. Em rápida jogada do meio de campo celeste, aos sete minutos e já com Henrique no lugar de Lucas Silva, Ricardo Goulart recebeu de Nilton pelo meio, tabelou com Marcelo Moreno e Willian e fez o gol que rendeu vitória ao Cruzeiro.
O Gigante da Pampulha jogou para o gasto. Poupou o principal jogador da temporada, Everton Ribeiro, que até entrou no segundo tempo. Agora é se concentrar para o jogo de quinta-feira (20), contra o Grêmio, na Arena do Grêmio. Será um jogo decisivo para o time celeste. Poupar ou não poupar jogadores? Eis um lema para o técnico Marcelo Oliveira!

Willian, Ricardo Goulart e Marcelo Moreno foram decisivos (Foto Nirley Sena / A Tribuna)


DOMÍNIO DO GALO, MAS SEM SUCESSO
O domínio do Galo não foi suficiente para chegar à vitória. Mesmo chegando em determinados momentos da partida a 73% de posse de bola, o time comandado por Levi Culpi não conseguiu furar o ferrolho montado pelo Figueirense, que desde o início manteve proposta defensiva no Horto. O técnico Argel Fucks sabe da fama do Galo em seu terreiro e tratou logo de impedir que os atleticanos cantassem mais alto.
Como tem feito nas últimas rodadas do Brasileirão, Levi mandou os reservas a campo. O objetivo era poupar os titulares para a grande decisão da Copa do Brasil, no dia 26 de novembro. Sinceramente, só não entendi o porquê desta decisão. Há 12 dias do próximo jogo, o Galo deveria mandar os titulares para garantir vaga no G-4.
Dai vem um "advogado do Diabo" perguntando: "mas se tivesse ganhado ninguém falaria para mandar o time titular, ou que o Levi errou, não é?". Não! Mesmo se tivesse vencido com o time reserva, acho importante manter o ritmo dos titulares. Nem contra o Flamengo, na rodada do meio de semana, deveria ser poupado. Contra o Internacional, fora de casa, ai sim, o time que vai a campo pela final da Copa do Brasil deveria ser descansado.
Enfim, o vacilo deixou o Galo fora do G-4. Agora vai precisar lutar contra o Flamengo, em casa novamente, e contar com tropeços dos adversário para voltar ao G-4. E de preferência com o time titular. Abrindo um parêntese: como é bom esse Dodô, hein! Joga muita bola esse garoto. Tem futuro com a camisa alvinegra.

Dodô, mais uma vez, foi o destaque do Galo (Foto Rodrigo Clemente/ EM/ D.A Press)



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

"Galo letal" utiliza lateral, faz dois e abre vantagem na final da Copa do Brasil

Como era de se esperar, o Atlético fez muito bem uso de seus domínios e abriu vantagem na disputa pelo título inédito da Copa do Brasil contra o Cruzeiro. Em duas bolas alçadas na área pelo lateral Marcos Rocha, o Galo achou brechas na defesa adversária e fez dois gols com Luan e Dátolo.

O gol cedo ajudou o Atlético a colocar as ideias no lugar. A partir dai, o Galo passou a marcar no meio de campo, fechando os espaços e dobrando a pressão somente quando necessário. Os contra-ataques passaram a fazer parte da rotina alvinegra. Ao Cruzeiro cabia a missão de partir para cima, com toque de bola envolvente, rápido e vertical, o que não aconteceu.

Luan abriu o placar com um gol de cabeça. E ele tinha dito que anotaria um tento na final. Predestinado, hein?! Marcos Rocha lançou bola na área, a zaga rebateu e sobrou nos pés do volante Josué. Ele rolou novamente a pelota para o lateral, que alçou na área e achou a cabeça do "menino maluquinho". O lance que inaugurou o placar aconteceu aos 8 minutos de jogo. E cabe ressaltar que o jogador alvinegro estava em condição irregular, mas que não foi anotado pelo assistente.

A partir dos 10 minutos da etapa inicial, o que se viu foi um Cruzeiro com pouca produtividade. Tinha a posse de bola, mas não sabia o que fazer com ela. O Atlético marcava no meio de campo e esperava a chance de poder matar o jogo. Ricardo Goulart e Everton Ribeiro, jogadores de seleção brasileira e que deveriam ditar o ritmo do Gigante da Pampulha, pareciam cansados. Não conseguiram produzir nem perto o talento que os levaram à esquadra nacional.

Se aproveitando do cansaço do time celeste, o zagueiro atleticano Jemerson, que foi um dos destaque da partida, anulou completamente o ataque adversário. O garoto de apenas 21 anos sobrou e não deu chance a Marcelo Moreno e companhia. Vendo que o esquema tático não estava funcionando, já no segundo tempo o técnico cruzeirense Marcelo Oliveira fez alterações. Sacou Everton Ribeiro e Ricardo Goulart e colocou Julio Baptista e Dagoberto. Enquanto estiveram em campo, os quatro jogaram muito abaixo do esperado.

Na metade do segundo tempo, em mais uma jogada vindo do lateral Marcos Rocha, que alçou bola na área, Carlos ganhou de cabeça e ajeitou para o meia Dátolo. O argentino, outro destaque da partida, fuzilou para o gol, não dando chances ao goleiro Fábio. No final da partida, o atacante Diego Tardelli ainda teve a chance de ampliar o marcador, mas foi parado pelo arqueiro adversário, que pegou chute à queima roupa. A única oportunidade boa do Cruzeiro na etapa final aconteceu com o meia Éverton Ribeiro, pouco antes de ser substituído. Ele carregou a bola e da entrada da área bateu forte no canto direito do goleiro Victor. A bola passou tirando tinta da trave.

Para manter as chances de taça, o time celeste terá que ‘ser Atlético-MG'. Ou uma cópia do rival. Em outras palavras, os cruzeirenses precisarão de uma virada poucas vezes vista na história da Copa do Brasil. Ainda assim, irão contar com o apoio da sua torcida, que promete lotar o Mineirão. Talvez este seja o combustível necessário para que os jogadores celestes reponham as forças e coloquem o coração na ponta da chuteira.

Ao Atlético cabe comemorar a vitória e se preparar psicologicamente para o caldeirão no dia 26 de novembro. O Cruzeiro precisará vencer por três gols de diferença para ser campeão.

FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-MG 2 X 0 CRUZEIRO

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG) 
Data: 12 de novembro de 2014, quarta-feira
Horário: 22h (de Brasília) 
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP) e Rodrigo F. Henrique Correa (ESP-1/RJ)
Cartões amarelos: Josué (Atlético-MG). Samudio (Cruzeiro)
Gols: ATLÉTICO-MG: Luan, aos oito minutos do primeiro tempo; Dátolo, aos 13 minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Josué, Leandro Donizete, Dátolo e Tardelli; Luan (Marion) e Carlos

Técnico: Levir Culpi

CRUZEIRO: Fábio; Mayke, Bruno Rodrigo, Léo e Samudio; Lucas Silva (Nilton), Henrique, Everton Ribeiro (Júlio Baptista) e Ricardo Goulart (Dagoberto); Willian e Marcelo Moreno
Técnico: Marcelo Oliveira

Veja os gols da partida:


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Tira-teima: os pontos fortes e fracos de Atlético e Cruzeiro na primeira partida da final da Copa do Brasil

Nesta quarta-feira (12), às 22 horas, Atlético e Cruzeiro se enfrentam no Estádio Independência, em Belo Horizonte, em partida válida pela final da Copa do Brasil. Os times voltam a se enfrentam no dia 26 de novembro, no Estádio Mineirão.
Para este primeiro confronto, fizemos um levantamento dos pontos fortes e fracos de cada time. Confira!

RELACIONADOS E ESCALAÇÕES
Pelo lado do Atlético, Levir Culpi relacionou todos os 23 jogadores do elenco que estão disponíveis. Não houve concentração na Cidade do Galo, como foi implementado pelo treinador anteriormente. Os jogadores se apresentam no CT nesta quarta, dia do jogo. O desfalque para a decisão, em relação à semifinal, é o lateral reserva Alex Silva. Ele foi expulso no banco de reservas contra o Flamengo, no Mineirão.

Confira a lista de relacionados do Galo:
Goleiros: Victor, Giovanni e Uilson
Laterais: Marcos Rocha, Douglas Santos e Pedro Botelho
Zagueiros: Leonardo Silva, Jemerson, Edcarlos e Tiago
Volantes: Josué, Pierre, Leandro Donizete, Rafael Carioca e Eduardo
Meias: Dátolo, Luan, Maicosuel, Dodô e Paulinho
Atacantes: Diego Tardelli, Carlos e Marion

Time titular (4-2-3-1): Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Josué (Leandro Donizete), Dátolo, Luan, Maicosuel e Carlos; Diego Tardelli.

Já pelo lado do Cruzeiro, o técnico Marcelo Oliveira, definiu os relacionados depois de treinamento na Toca da Raposa II nesta terça-feira (11). A principal ausência na lista de 21 jogadores convocados para o jogo de ida da decisão é o zagueiro Dedé, que se recupera de lesão. 
Para o lugar de Dedé, Marcelo chamou o jovem zagueiro Alex. Os meias Ricardo Goulart e Júlio Baptista e os laterais Egídio, Mayke e Ceará treinaram à parte nesta terça-feira, mas foram relacionados normalmente. O atacante Marquinhos e o lateral-esquerdo Breno Lopes não foram incluídos na lista porque já defenderam outros clubes nesta edição da Copa do Brasil.

Confira a lista de relacionados do time Celeste:
Goleiros: Fábio e Elisson
Laterais-direitos: Ceará e Mayke
Laterais-esquerdos: Egídio e Samudio
Zagueiros: Alex, Bruno Rodrigo, Léo e Manoel
Volantes: Henrique, Lucas Silva, Willian Farias e Nilton
Meias: Everton Ribeiro, Júlio Baptista, Marlone e Ricardo Goulart
Atacantes: Dagoberto, Marcelo Moreno e Willian

Time titular (4-2-3-1): Fábio; Mayke, Bruno Rodrigo, Manoel (Léo) e Egídio; Henrique, Lucas Silva, Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Willian (Júlio Batista); Marcelo Moreno.

PENDURADOS
No Galo, Levir Culpi poderá ter problemas para escalar Leonardo Silva, Jemerson, Marcos Rocha, Josué e Luan. Todos têm dois cartões amarelos e, caso sejam penalizados no primeiro clássico, estarão fora da grande final no Gigante da Pampulha. Do Cruzeiro, quatro titulares têm um cartão e apenas o goleiro Fábio está pendurado.

Veja as listas:

Cartões Atlético
*Leonardo Silva 2
*Luan 2
*Marcos Rocha 2
*Jemerson 2
*Josué 2
Rafael Carioca 1
Pedro Botelho 1
Alex Silva (suspenso nesta quarta-feira)
Dátolo 1
Pierre 1
Victor 1


Cartões Cruzeiro

*Fábio 2
Alisson 1
Dedé 1
Nilton 1
Dagoberto 1
Willian 1
Lucas Silva 1
Egídio 1

ANÁLISE FINAL
Apesar dos desfalques que assolam as duas equipes, Galo e Raposa vão equilibrados para a final. Ambas as equipes estão vivendo bom momento no Campeonato Brasileiro e jogam os melhores futebóis do país.
O Atlético deverá jogar com inteligência, já que tem muitos pendurados para o primeiro jogo desta quarta. Deverá atacar, mantendo a posse de bola, mas com equilíbrio no meio de campo. Ao contrário das últimas vezes, em que sabia o placar que deveria fazer e por isso batalhou até o último minuto, agora deverá dar o pontapé inicial. Vamos ver como se sai o Galo.
Já o Cruzeiro deverá manter o mesmo equilíbrio de sempre. Bom toque de bola no meio de campo, Everton Ribeiro comandando as ações de criação para as chegadas velozes de Willian, Ricardo Goulart e o oportunismo de Marcelo Moreno. Porém, como joga fora de casa e o retrospecto em partidas no Horto não é favorável, o Cruzeiro deverá conter o ímpeto do adversário para poder explorar possíveis erros e assim chegar a um resultado satisfatório.
Outro detalhe importante é que Atlético e Cruzeiro têm bancos de reservas de luxo, que podem decidir a partida. Enquanto Marion e Dodô vivem momentos especiais no Galo, Júlio Baptista e Dagoberto (especialmente este) podem entrar no decorrer do jogo e mudar a história.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Atlético e Cruzeiro vencem pelo Brasileiro e esquentam decisão de quarta-feira

Atlético e Cruzeiro venceram seus confrontos válidos pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto o Galo bateu o Palmeiras por 2 a 0, o time Celeste venceu o Criciúma por 3 a 1, de virada.

Com os resultados, o Galo voltou ao G-4, com 57 pontos e continua firme na luta por uma vaga na Libertadores do ano que vem. Já o time Celeste caminha a passos firmes para garantir o tetra campeonato brasileiro, ou até mesmo a tríplice coroa, a exemplo de 2003.


ATLÉTICO
No sábado (8), o Galo foi até São Paulo enfrentar o desesperado Palmeiras, que se despedia do Pacaembu. O nome do jogo foi o meia Dodô, que foi titular pela primeira vez na temporada e deixou a sua marca. E que marca!

Primeiro, o meia cobrou falta na cabeça do zagueiro Tiago, que abriu o placar aos 38 minutos da etapa inicial. Já no segundo tempo, aos 19 minutos, Dodô puxou o contra-ataque, fintou o volante Renato e ao melhor estilo Romário deu um toquinho no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass, tirando qualquer chance de defesa do arqueiro alviverde.

Quem também se destacou na partida foi o atacante Marion, que tem entrado nas partidas do Galo e dado conta do recado. É rápido, inteligente e dribla como poucos. Aos 22 anos, ainda tem muita lenha para queimar no Atlético e merece uma atenção especial. Outro que chamo a atenção aos atleticanos é o volante Eduardo. Guardem esse nome, pois ainda vai brilhar no nosso futebol, ou no exterior.

Dodo é o novo trunfo do Galo para a sequência do Brasileiro (Foto Getty)



CRUZEIRO
Fechando a 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro recebeu o Criciúma no Mineirão e venceu, de virada, por 3 a 1. Logo aos dois minutos de jogo, um susto para os mineiros. Lucca abriu o placar, após falha do zagueiro Bruno Rodrigo.

Depois de levar o gol, o Cruzeiro se impôs e atacou o tempo todo. Com 89 finalizações em 33 jogos e 14 gols marcados no Campeonato Brasileiro, Marcelo Moreno entrou e decidiu. Além de fazer o gol de empate, deu trabalho para o goleiro Bruno, que evitou uma goleada no Mineirão.

Ricardo Goulart, mesmo perdendo oportunidade clara aos seis minutos do primeiro tempo, que poderia ter sido a do empate, se redimiu e marcou o segundo do time celeste, após jogada de raça do zagueiro Bruno Rodrigo, que também se redimiu. Willian, em ótima fase, sacramentou a vitória.


Marcelo Moreno provou novamente que é fundamental para o Cruzeiro (Foto: Juarez Rodrigues EM/D.A Press)

sábado, 8 de novembro de 2014

Clássico dos clássicos: com ou sem torcida?

Depois de garantirem vaga na finalíssima da Copa do Brasil, Atlético e Cruzeiro iniciaram confronto fora das quatro linhas. Normal se analisarmos o histórico do duelo. Torcidas se gozam, jogadores fazem apostas, diretorias se bicam. Enfim, tudo aquilo que norteia o “pré-clássico” continua acontecendo.

A definição do mando de campo é um exemplo. A exemplo dos últimos confrontos, pensava-se que Atlético e Cruzeiro jogariam cada um em seu estádio, com torcida única. Porém, na quinta-feira (6), fomos surpreendidos com a notícia de que as duas torcidas poderão acompanhar o seu time do coração nos dois confrontos da inédita final.

De um lado, o presidente do Cruzeiro, Gilvan Tavares, atacou o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, chamando-o, inclusive, de “desaforado”, alegando que este teria descumprido um suposto acordo.  O representante alvinegro rebateu, dizendo que o celeste é “mentiroso e descontrolado”. Disse ainda que não teria feito acordo com ninguém.

Sobre esses assuntos, a imprensa nacional, e em especial a mineira, já tem repercutido o suficiente. Ouviu todos os lados e fato é que nos dois jogos, o visitante terá direito a 10% dos ingressos, enquanto o mandante terá os outros 90%.

Alheio a toda essa polêmica, mas levando em consideração o triste passado de violência que envolve o clássico, penso que é hora de darmos um basta nessa separação ditatorial e desumana que existe ao dividir o espetáculo, limitando uma torcida por vez.  Não é justo que apenas um lado possa apoiar o seu time do coração e o outro tenha que esperar o próximo jogo.

Passou da hora de revermos essa história de torcida única. Como medida paliativa, funcionou e conseguiu inibir um pouco a violência. Mas é chegado o momento de discutir e polemizar o assunto novamente. O futebol mineiro passa por um período brilhante dentro de campo e isso não pode ser deixado de lado.

Dai você me pergunta: de quem é a culpa então? É das torcidas organizadas, que protagonizam cenas lamentáveis de violência umas com as outras? É do sistema de Segurança Pública? Do Estado? Do mandante do jogo?

Uma coisa é certa: uma partida de futebol é muito mais gostosa no estádio quando se tem as duas torcidas. Pergunte para os jogadores, diretorias e principalmente, pergunte para si mesmo, atleticano e cruzeirense. Você tem o direito de poder ver o seu time sempre, em qualquer lugar. A violência deve ser combatida e não é o torcedor que deve pagar o pato.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Vitória com assinatura atleticana

Lindo, maravilhoso, espetacular! Esse Galo é Forte, é Vingador! E esta última virtude nunca esteve tão em evidência quanto agora. E explico ao decorrer das ideias. Que maestria, que vigor! É o Galo da Libertadores de 2013 que ressurge nos momentos complicados? Aquele time divino, de homens que colocam o coração na ponta da chuteira, o sangue como se fosse suor e dá um pontapé no sentimento do impossível? Sim, este time está de volta. Aliás, nunca deixou de existir, apenas descansou para voltar ainda mais impressionante.

Com o ingresso na mão, parti sentido ao Estádio Governador Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão. A casa dos times mineiros. Sim, times mineiros! Um terreiro mais espaçoso, capaz de acomodar loucos e fanáticos pelo Galão e a sua Massa de apaixonados. Chegando neste que seria o palco de uma das batalhas mais colossais de todos os tempos, me deparo com um desfile de ternos. Pensei comigo se seria baile de formatura, ou casamento?! Ou, quem sabe, de debutantes? Não. Era o jogo do Galo. Pessoas bem vestidas com a camisa do time do coração. Traje essencial para se entregar a uma emoção que transcende gerações.

Ao dar o pontapé inicial, as lágrimas já corriam nos rostos dos atleticanos. "É muita emoção. É muita emoção. Vamos, Galo! Eu acredito". Este era o grito de milhares de fanáticos, que impulsionavam o time querido diante de mais uma batalha. Os pais seguravam as mãos dos filhos. As vozes ecoavam em todo o estádio. Pessoas se abraçavam e tentavam passa confiança uns para os outros. Como se precisassem!

Um balde de água fria? Não! Isso não existe no vocabulário atleticano. Aliás, o que é isso mesmo? O que alguns chamam de "colocar água no chopp" o fanático alvinegro entende como "apimentada". Se não houver emoção, não é Galo. Não, não! Time e torcida andam tanto em sintonia que ambos insistem em repudiar qualquer tipo de jogo fácil, sem um tempero especial. É inadmissível. Vai chegar ao ponto em que o time adversário, ao encarar o Galo em seus domínios, já terá um gol de vantagem somente por causa da "apimentada". Porque Galo é emoção, é vibração, é raça!

E sem o primeiro tempo terminar, o filho do Galo deixou claro de que não existia virada. OK, tecnicamente houve. Mas não para o atleticano. Para eles não há virada. É tudo friamente calculado. É a famosa apimentada, lembra? Sem isso o atleticano, de fato, pira. Fica maluco. Maluco, não. Revoltado! Ora, não se pode vencer uma guerra sem emoção. Não é honroso. Perde-se o gosto, o prazer. É como conquistar uma mulher sem ao menos conversar com ela. A paquera, o lance, o desejo à flor da pele também vale, inclusive para o futebol.

Ao final, com a virada. Digo, a apimentada, o terreiro era, mais do que nunca, um só. Se o choro era apenas de alguns no início, ao soar o apito do árbitro pela última vez, um bando de alvinegros haviam se entregado à emoção. Justa, digna e honrosa, como deve ser presenciado por um legítimo atleticano. A vitória foi tão imponente, que quando cheguei em casa o galo do meu quintal ainda cantava de alegria. E isso já eram mais de 2 horas da manhã.

É esse o poder que traz uma VITÓRIA com todas as letras em "caixa alta". Para quem não é atleticano, uma vitória maiúscula, perplexa, autoritária. Para o alvinegro mineiro também é tudo isso, mas, acima de tudo, uma decisão com a assinatura do Clube Atlético Mineiro.


Carlos e Luan comemoram primeiro gol atleticano


Veja os gols!

https://www.youtube.com/watch?v=R106BLyvTEE

Estamos de volta!

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Até a próxima postagem.