O Atlético foi campeão da Copa do Brasil de forma
incontestável. Dono de viradas "impossíveis", os comandados pelo
técnico Levir Culpi escreveram uma linda história de superação, garra e amor
pelo clube. Sempre em sintonia com sua torcida, o time alvinegro mostrou que fé
e perseverança são a chave para uma conquista.
E título veio do jeito que o torcedor se acostumou nos
últimos. Em 2013, quando venceu a Libertadores, o Galo fez o atleticano sofrer.
Este ano, não foi diferente. Para erguer o inédito título da Copa do Brasil,
duas viradas espetaculares, contra Corinthians e Flamengo. Na final, o maior
rival.
Ontem, li na rede social do meu amigo Henrique Bastos a mais
pura verdade. Ele disse o seguinte "para quem estava de fora dessa decisão,
os dois jogos foram completamente sem graça (claro que para os atleticanos foi
maravilhoso). A gente esperava dois jogos pegados, o pau quebrando, guerra,
sangue e talvez até uma decisão por penal. Mas o que vimos foi um baile e um nó
tático do Levir. Parecia até que o Atlético que precisava do resultado ontem
(quarta-feira). O Cruzeiro completamente cansado e omisso não passou de uma
presa fácil para o GALO, assim com um cordeiro é para um lobo".
Não tem o que discutir. Foi exatamente esta a sensação por
todo o Brasil. Aos atleticanos, a glória. Aos cruzeirenses, desdém. Ao restante
dos torcedores, um domínio absoluto dos alvinegros, que, de longe, não teve
graça. Quem esperava um confronto duro, com placares até mais elásticos e
oportunidades de gol para ambos os lados, se decepcionou. Nos dois jogos da
final, somente o Galo jogou. O Cruzeiro sucumbiu diante da superioridade tática
do Atlético.
Ao final de tudo, devemos reconhecer que venceu quem
mereceu. Assim como o Cruzeiro mereceu vencer o Campeonato Brasileiro. Legal é
que a Dilma, também atleticana, venceu as eleições presidenciais. Pena para o
Aécio, que ficou sem ganhar nada este ano.
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