quarta-feira, 1 de setembro de 2010

“Disque Baladeiros” no Galo

Ontem eu estava “navegando” pela internet para interar sobre assuntos pertinentes ao mundo dos esportes, rotina que faço sempre pelas manhãs, e li uma estranha matéria no site da Gazeta Esportiva. Não pela reportagem em si, mas pelo teor do conteúdo lá exposto. 

Presidente Kalil faz o que pode àfrente do Galo
Nela há a afirmação de que a maior torcida organizada do Atlético Mineiro, a Galoucura, teria organizado um Disque Denúncia para fiscalizar de perto ações dos jogadores baladeiros do clube. E veja só, que curioso! O serviço tem até nome: "Disque Denúncia - A Festa Acabou". Torcedores creditam a péssima fase vivida pelo Campeão do Gelo a esses jogadores, que nem devem ter sido citados na nota à imprensa. 

Torcedor, você que lê essas singelas linhas, que apresentam críticas amenas sobre o assunto, e tem raciocínio lógico, afinal de contas é dotado de inteligência, acredita mesmo que a fase de um time de futebol é determinada pela noite “super-bombante” dos jogadores, que chegam cansados em suas casas, dormem pouco, acordam mais exaustos ainda e vão treinar moídos? 

Se você é desses, então preste atenção! E isso vai, principalmente aos integrantes da Galoucura. Pensem bem antes de criticar tais jogadores e colocarem a culpa toda neles. Afinal de contas, ninguém pode ser culpado por ser ruim. Pensem um pouco mais. Futebol não é feito apenas de medalhões e de passado. Quem vive de passado é Museu, já diz o ditado. 

Campeão Mineiro em 2010, Galo está devendo no Brasileiro
A diretoria atleticana contratou mal, ou melhor, vou além. Dos jogadores contratados e que estão em atividade hoje no Galo, nenhum ainda convenceu. É isso mesmo, a verdade precisa ser dita e digo o porquê. Vamos começar pelos mais importantes do elenco: Diego Souza, o número 1. O meia deve passar por um problema sério psicológico. Tem qualidade, mas não joga bem desde a decadência do Palmeiras no ano passado, pelo Campeonato Brasileiro. Foi dispensado pelo alviverde e pessimamente aproveitado no Galo, até o momento. 

Ricardinho já não sabe o que é jogar futebol há muito tempo. Vive do passado de glórias no Corinthians, que tinha um elenco extraordinário no final da década de 1990, e era coadjuvante. Pula de um time para o outro, mas não se firma em nenhum deles. Achou uma “brechinha” no Galo e ainda tenta jogar bola, mas está difícil. O meia equatoriano Mendez ainda pode render, mas veio de lesão e está claramente fora de ritmo de jogo. Vai precisar de mais tempo dentro de campo para poder ser criticado. 

Time de 99: vice-campeão brasileiro
Daniel Carvalho vive machucado. Quando pensamos que ele vai dar sequência no time, lá vem uma contusão que o afasta por semanas, meses. Fernandinho, ex-Cruzeiro, é outro que vira e mexe está lesionado. E quando entra em campo não lembra, nem de longe, o que jogou no arqui-rival atleticano, que nem foi grande coisa, cá entre nós! Dar o título de homem-gol do Galo à Obina e Neto Berola também é o fim da picada. 

O problema do número 1 no Galo, o goleiro, continua desde a saída do jovem Diego Alves. De lá pra cá, vários tentaram substituí-lo, mas não teve um que chegasse perto do rendimento dele. Este último, Fábio Costa, estava encostado no Santos e não é a toa. E no balaio de jogadores em péssima fase podemos citar Diego Tardelli, que caiu de produção absurdamente desde o início do Campeonato Brasileiro, Réver, que não se firmou no futebol alemão, e outros que fazem parte do elenco e eu não recordo. 

Luxemburgo precisa resgatar seu trabalho como técnico
Outro ponto que deve ser recordado pelo meu amigo torcedor atleticano é o técnico. Reconhecido por “resgatar” o potencial de jogadores em baixa, Luxemburgo não engata um bom trabalho há muito tempo. O último que eu lembro foi no Santos de 2006. É claro que ele é top no Brasil e entende de futebol, mas devemos reconhecer que há muito tempo ele não tem uma boa sequência de resultados. 

Por fim, querido amigo. Lembro ao senhor que futebol é alegria, arte. Deve ser jogado com o coração e razão em equilíbrio, e não com pressão e terrorismo. Acho digno que o torcedor vá ao campo, vaie o time e xingue quem quiser. Porém, ameaçar vai além dos direitos de torcedor, mesmo sendo feito de forma “pacífica”, se é que existe um meio termo para isso. 

É evidente que alguma coisa deve ser feita para resgatar o futebol do Atlético, que vive na “UTI” desde 1999, quando o time ainda contava com Guilherme e Marques no ataque. Mas será que um Disque Denúncia seria a solução? Eu acredito que não.

2 comentários:

  1. Muito legal o blog!!!

    Acesse o meu, é de um Palmeirense e um Corinthiano.

    Vale a Pena Conferir...

    www.ihkigolaco.blogspost.com

    Abraço..

    [S.E.P] Marinho =)

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  2. Olá, colega blogueiro!

    Obrigado pela sua participação e volte sempre.

    Um abraço e sucesso pra você!

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