É, como havia dito anteriormente, o Cruzeiro, definitivamente, chegou. Venceu o quinto jogo consecutivo e está a um ponto dos líderes Fluminense e Corinthians, respectivamente. Alíás, o tricolor carioca som está à frente do time paulista por causa do saldo de gols.
Os 4 a 2 da Raposa sobre o Bugre foi esquisito. Não pelo placar, mas pelo desenrolar da partida. No início, o Cruzeiro pressionou o Guarani no campo de defesa, o que faz sempre, principalmente quando joga em casa. Com 25 minutos de jogo, o time celeste tinha 2 a 0 no placar e, apesar das ofensivas adversárias, o jovem goleiro Rafael, que substituía o titular Fábio, fazia e fez ótimo jogo.
Para completar a superioridade cruzeirense, o atacante bugrino Mazola foi expulso. Ai eu chamo atenção do senhor, leitor. Essa foi uma das expulsões mais “mandraques” que eu já vi em toda a face da terra. Houve choque entre dois jogadores adversários e só um deles foi punido com o cartão vermelho. É correto isso? Não para mim. E a expulsão foi determinante no jogo. Mas vamos retomar o raciocínio.
Muita discussão, revoltas e protestos depois o jogo recomeçou. Já no segundo tempo, uma pane tomou conta do Cruzeiro. Muito devido ao “oba-oba” feito pelos torcedores. Das arquibancadas ouvia-se o coro de “olé”. Os jogadores entenderam que o jogo estava ganho e relaxaram dentro de campo. Consequentemente, mesmo com um a menos, o Guarani empata e põe fogo no jogo.
Ai, o técnico Cuca modificou o time e colocou gás novo no jogo. Com as entradas de Farias e Fabinho, os cruzeirenses voltaram a pressionar os bugrinos e logo fez o terceiro e quarto gol. Quando um banco de reservas tem qualidade, o resultado favorável aparece mais fácil, né?!
Disse e repito: o Cruzeiro tem força, elenco e, principalmente, vontade de conquistar o título do Campeonato Brasileiro. Num torneio tão disputado como este, ganhar 15 pontos em 15 disputados é para poucos.
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